Uma manhã no Jd Botanico

Uma das formas mais seguras de fotografar , nos dias de hoje , são as saídas fotográficas realizadas pelos foto-clubes, o Clube Foto Amigos de Santos, realiza todos os meses uma saída oficial, e durante todo ano seus sócios fazem saídas não oficiais. 

No último sábado fizemos uma dessas, um encontro delicioso com amigos, no Jardim Botânico "Chico Mendes", aqui em Santos/SP.
Mais do que fotografar , esses encontros servem para unir cada vez mais pessoas que tem a mesma paixão pela arte fotográfica.  

A troca de informações e experiências, ajuda a aprimorar cada vez mais a técnica e a aprofundar a amizade entre os membros do nosso Clube.
Se você , como nós, é apaixonado por fotografia, procure o foto-clube da sua cidade, se é da região da Baixada Santista venha nos conhecer. 
Essa é só uma pequena amostra do que pode desfrutar.

São José dos Campos–243 anos

Último No dia 27, a Cidade de São José dos Campos, completou 243 anos, Uma cidade pujante com um enorme parque tecnológico, uma vida noturna intensa, mas para mim o maior Interesse está na sua história e na área verde preservada. Não é de hoje que São José dos Campos, me encanta, nesse fim de semana, em que antecedeu o seu aniversário, pude rever um local na região norte da cidade, que havia fotografado em agosto de 2009

Na ocasião, estava sendo construído um residencial , hoje outras moradias já ocupam o local, mas de forma programada

                 

Pelo que pude apurar, irão remover famílias que ocupam irregularmente o cartão postal da Cidade, o Banhado

                                                                     

Parabéns a essa linda cidade, Deixo aqui minha dica, se você não  conhece ainda, visite-a 

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Itanhaém

Itanhaém a terra de meu pai

No último sábado, dia 21/11, estive em Itanhaem, terra natal de meu pai, pra comemorar com ele seus 83 anos, parte da familia estava junto, apesar do tempo chuvoso tivemos um dia maravilhoso, que registrei .

Além das fotos familiares, resolvi dar um passeio pelas maravilhas dessa que é a 2a. cidade mais antiga do Brasil, almoçamos em frente a Praia dos Sonhos.

Em seguida fomos até a Gruta de Na. Sa. de Lourdes, que foi construída em 1970 por devotos da santa. 

Ao lado  fica a passarela de acesso à Cama de Anchieta, percorri então toda a passarela que leva até o costão da Praia dos Sonhos onde se encontra a Cama. 

Uma formação rochosa onde Anchieta, segundo a lenda costumava ir para meditar e buscar inspiração para suas poesias.

A passarela que foi inaugurada em 2006, foi construída em parceria com as Ilhas Canarias, na Espanha,  a cidade de San Cristóban de Laguna, onde Anchieta nasceu, e a prefeitura de Itanhaém, permite um fácil acesso ao monumento inclusive para pessoas idosas.

Depois de muitos clicks, segui para o centro histórico, na passagem atravessamos o rio Itanhaém, e a orla de algumas praias, que apesar da chuva estava com bom movimento.

Já no centro, enquanto a família passeava, subi o morro Itaguaçu e visitei o Convento de Na. Sa. da Conceição, na descida visitei a Matriz de Sant'anna , e na mesma praça a antiga Cadeia e Camara Municipais.

Bem esse foi um resumo do passeio, deixo aqui algumas fotos e a certeza de em breve retornar lá para novas fotos , talvez também na área preservada da Mata Atlântica.

Vila de Paranapiacaba

Paranapiacaba , que em Tupi- guarani significa "lugar de onde se avista o mar", é um distrito da cidade paulista Santo André, sua história se confunde com a da estrada de ferro Santos - Jundiaí, que nasceu graças ao empreendedorismo do Barão de Mauá, que se associou e criou a  Cia inglesa São Paulo Railway.
A construção da São paulo Railway, viria a substituir a Calçada de Lorena, no escoamento de mercadorias e na produção agrícola para o Porto de Santos, e também o transporte de passageiros de São Paulo à Santos, já durante sua construção se instalou,  no alto da serra, acampamentos rudimentares para os operários, com o crescimento das operações , uma nova linha foi construída para atender a demanda crescente e um novo sistema que operação com ele era necessário uma estação no Alto da Serra e assim nasceu a Vila de Paranapiacaba, hoje Patrimonio Cultural Mundial.
Minha ida à Vila teve que ser adiada várias vezes, mas no último dia 15/11, consegui ir finalmente, com um grupo de amigos fotografar, chegamos em meio a muita chuva e a tradicional neblina local.
Um verdadeiro mergulho na história, essa foi a minha primeira impressão quando avistei a vila inglesa, a neblina dava toda uma atmosfera nostálgica ao lugar e permitiu fotos únicas.

Saímos de lá com aquele gostinho de quero mais, postei aqui algumas das fotos que tirei , em breve voltarei e falarei mais dessa preciosidade encrustada na Mata Atlântica.
Os links levam até as páginas da Wikipédia onde muitas informações podem ser obtidas.

Ilha Diana

Um paraíso em Santos

Eu, como muitos santistas, escuto esse nome  durante quase toda minha vida, mas apesar da pequena distância que separa Santos  da Ilha, até bem pouco tempo não a conhecia.

Saímos de Santos eu e meu amigo Jorge Tadeu, bem cedinho na manhã do dia 20/08/2009 afim de corrigir essa falha.

Espero conseguir passar aqui um pouco do que presenciamos lá na ilha.

Localizada na Foz do rio Diana, na área continental de Santos, é um exemplo de povoado caiçara, a ligação é feita exclusivamente por barcas que saem do porto de Santos , junto a Alfandega e em pouco mais de 20 minutos completa o percurso.

Sua população é formada basicamente por descentes de famílias que moravam no local onde hoje é a Base Aérea de Santos, e foram desalojadas para sua construção em 1936. Como é o caso de Da. Antonia  Bittencourt de Souza ou simplesmente Da. Dinha, que ainda vive lá e é uma simpatia.

A comunidade cresceu, ainda reivindica várias melhorias e usa a Base Aérea para solução de alguns de seus problemas, a pesca artesanal ainda se faz presente apesar de vários moradores exercerem outras atividades  em Santos e também em Vicente de Carvalho.

A ilha Diana não possui praias devido o tipo de solo, mas preserva sua vegetação e com isso a área de manguezal apesar da proximidade dos grandes centros servem como refugio para várias espécies de aves, crustáceos e peixes.

 As residências, das pouco mais de 50 famílias que vivem aqui , são quase todas de madeira e voltadas para o rio.

O que mais nos impressionou, desde que chegamos no pequeno atracadouro, foi a calma do lugar.

A comunidade parece uma grande familia, de acordo com os moradores, não usam nem trancas nas portas, as crianças brincam livremente.

A religiosidade também é outra característica do local, algumas famílias de pescadores que vieram de Iguape no começo da ocupação trouxeram também a fé em Bom Jesus, que passou a ser aqui seguida

A capela (foto: Julio) estava sendo ampliada, o altar (foto: Tadeu) ainda guardava vestígios da festa realizada a poucos dias comemorando o santo protetor.

Outras melhorias também estão sendo feitas pela Prefeitura tais como:

um viveiro de plantas  e a urbanização de praças, e melhorias no centro comunitário e posto de saúde. Iniciativas da Prefeitura e também da iniciativa privada.

Ficamos pouco tempo lá, mas o suficiente para sair impressionados e com a certeza que voltaremos em breve, para rever a tranquilidade do lugar e explorar um pouco mais da  ilha Diana e do entorno dela.